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Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Frangos d'água

Marcelo Félix

estagiário de Biologia 

 

Patrícia Nikitin Marcondes

Bióloga

 

 

A cerca de 1 ano atrás, recebemos da Polícia Federal uma grande apreensão de animais que eram provenientes de um zoológico particular irregular. 

Chegaram então ao Rancho dos Gnomos diversas emas, mutuns, tachans, jacamins, tucanos, jabutis, araras vermelhas, araras canindés, diversos passeriformes e frangos d´água. É exatamente sobre este último que vamos falar.

Bem, depois de estabilizados, estes animais se reproduziram no Rancho dos Gnomos e estão no nosso lago, muitos franguinhos d´água, para a felicidade de todos.

Sobre o frango d'água-comum (Gallinula chloropus galeata)

Classificação

Reino: animal
filo: chordata
sub-filo: vertebrata
classe: aves
ordem: gruiforme
familia: rallidae
gênero: gallinula

Cosmopolita, esta espécie que mede cerca de 36cm, em média, pode ser encontrada na Europa, América do Norte, América Central e em toda a América do Sul, habitando lagos e pântanos.

Sua alimentação é constituída basicamente de vegetais (brotos e sementes) e insetos capturados nas margens dos lagos e eventualmente em fezes do gado, nidifica nas margens a poucos centímetros do nível da água. A fêmea põe entre quatro e sete ovos que são chocados por ela, durante vinte dias, enquanto é alimentada pelo macho.

O macho é um pouco maior com o bico mais alongado e ligeiramente diferenciado, os filhotes são negros ou pardos escurecidos. Esta espécie possui os artelhos bem alongados, sem membranas, para facilitar a passagem sobre plantas flutuantes. São bem camuflados pela cor e pelo padrão da plumagem com cores berrantes que se perdem durante o repouso sexual. A muda das rêmiges acontece em blocos para não comprometer o vôo.

Hábitos

São inquietos demonstrando seu nervosismo pela agitação constante da cauda, hábito esse observado nos filhotes mesmo com poucos dias de vida. Os filhotes já são bem desenvolvidos com dois dias de vida porém permanecem no ninho até o quarto dia e são alimentados pelos pais por algumas semanas podendo, após dois meses, continuar no bando ou abandoná-lo.

Raramente abandona a água pois sua única defesa é o vôo, lento e desengonçado com as pernas balançando, quase nunca visto.

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