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Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 


Em 04/02/2008, um cidadão bateu à porta do Rancho na intenção de “doar” os seus 3 cães "muito bem tratados" – ressaltou ele. O médico de sua esposa o havia alertado sobre os “problemas” de ter vários animais na casa e o que causaria para o novo membro da família.

Recebemos dezenas de e-mails de gestantes que são “proibidas” por seus médicos de terem contato com seus animais de estimação, ou dos bebês com os animais.

Esta é a resposta que encaminhamos a todos esses casos e que pode ser divulgada:

Olá Gestante!
 

 

É lamentável que em pleno século XXI ainda existam "médicos" tão ultrapassados e sem informações atuais dos verdadeiros problemas de seus pacientes.

Somente como cunho informativo, informamos que:

"Crianças que vivem onde existem animais domésticos têm organismos mais preparados para se defender de eventuais problemas de saúde". É o que indica um novo estudo apresentado por pesquisadores da Universidade Britânica de Warwich, liderados pelo Dr. June McNicholas, do Departamento de Psicologia da Universidade, especialistas analisaram amostras de saliva de 138 crianças e detectaram que as que mantiveram contato com animais correm menor risco de contrair infecções.

Esses benefícios da convivência com animais se dariam em todas as fases da criança.

 

Os cientistas analisaram o anticorpo imunoglobina A(lgA), que se encontra na saliva e é utilizado como indicador para medir a resistência do sistema imunológico.

O resultado mostrou também, como conseqüência, que as crianças vão mais à escola, uma vez que ficam menos vezes doentes.

A pesquisa confirma a chamada "Tese de Sujidade" uma idéia amparada por diversos estudos que sustentam que excesso de limpeza não é o mais recomendável para as crianças, uma vez que vivemos em um ambiente totalmente artificial, conseqüentemente um Planeta totalmente contaminado.

"As crianças que são criadas e mantidas em ambientes de extrema neurose por limpeza, teriam mais complicações respiratórias do que as criadas e mantidas mais em contato com o meio", diz o pediatra Dr. Evandro Roberto Balducci, chefe do departamento de infectologia do Instituto da criança, do Hospital das Clínicas.

A presença de animais domésticos contribui, segundo o médico, para ampliar o sistema imunológico. Os animais domésticos, lembra o médico, têm troca de pêlos, ácaros, descamação cutânea, etc., tudo que é encontrado em nosso meio, a não ser, que a intenção seja manter as crianças em redomas de vidro com o mais puro oxigênio e de lá não tirar a criança em hipótese nenhuma.

 

Infelizmente, o Rancho dos Gnomos recebe um número bastante elevado de contatos com esse mesmo propósito, chegada de bebês, descarte de animais, que em algum momento foram chamados de estimação. 

A falta de informação não é somente das futuras mães e sim de alguns "médicos", talvez com teorias ainda arcaicas e que alegam sem o menor constrangimento e sem nenhuma base lógica, que se na casa em que for nascer um bebê houver animal, o bebê em questão estará correndo sérios riscos de saúde.

Com esta postura, esses "médicos" acabam por contribuir com o abandono de animais em perímetro urbano, aí sim causando de fato problemas de saúde e segurança pública para a sociedade, além de fazer apologia e incentivar o crime ambiental, pois, abandonar animal é crime (Lei Federal 9.605/98).

É notório o grande e lamentável equívoco de "médicos" e mães, que precisam urgentemente ampliar seus níveis de conhecimento e suas atualizações, pois colocar a culpa nos animais de possíveis alergias, micoses, falta de ar, tosse etc., é inaceitável nos dias de hoje, ainda mais lembrando-se que moramos em um planeta totalmente contaminado, esgotos correndo a céu aberto*, chaminés de fábricas que escurecem o céu com fumaças envenenadas, rios sendo condenados a serem eternamente coletores de esgotos, lixões clandestinos, vírus, bactérias e afins sendo inalados a cada respiro por toda humanidade, alimentos geneticamente modificados sendo ingeridos sem conhecimento pela maioria da população, desmatamentos e queimadas contribuindo para a remota chance de nossa sobrevivência, testes nucleares, camada de ozônio, raios ultravioleta, armas químicas, solo contaminado, ar contaminado, água contaminada, planeta contaminado e a culpa sempre é do que menos tem culpa, O ANIMAL.

 

A pergunta que fazemos agora é: porque as pessoas “jogam fora” os seus animais sendo que um dia foram chamados de animais de estimação?

Desculpas existem diversas, como a mudança para uma casa menor, viagens, doenças e morte na família, desemprego, casamentos ou mesmo a chegada de um novo membro na família, como um bebezinho...

Mas quando falamos em mais um membro na família, uma criança que vai chegar, muitas pessoas dispensam os seus animais, pois acreditam que podem provocar doenças de todos os tipos, tanto respiratórias quanto a doenças mais graves como a raiva*. Isso é um grande e lamentável equívoco!!!!

É um absurdo pensar desta forma, pois alguns médicos como a Dra. Hannelore Fuchs, médica veterinária e psicóloga, especialista em relação entre seres humanos e animais, prova justamente o contrário. A Dra. Hannelore leva coelhos, cães, gatos, chinchilas, porquinhos da índia, etc.  à hospitais para visitar pacientes crianças e adultos,  e comprova que existem benefícios nestes encontros. Como publicado na revista Superinteressante em setembro de 2003 ela afirma “O contato com os bichos faz o corpo liberar endorfinas (analgésico natural), relaxa, melhora a resposta imunológica e ainda diminui o tempo de hospitalização. Para pacientes deprimidos ou solitários as visitas diminuem as queixas e o uso de tranqüilizantes”.

Uma médica veterinária leva animais a hospitais enquanto pessoas desinformadas retiram os animais de suas casas. A criança cresce com animais e aprende muito com eles. É justamente dos 0 – 2 anos que segundo Jean Piaget, biólogo e psicólogo voltado ao campo da Psicologia do Desenvolvimento, é que surgem os sentimentos ligados à atividade da criança, como o agradável e o desagradável, a dor e o prazer, etc. Segundo o biólogo americano Edward O. Wilson, existe algo em nosso DNA que nos faz querer bem tudo o que é vivo, chamando então esta afinidade com os animais de biofilia.

Retirar um animal do convívio porque "alguém" falou que faz mal para a mãe ou a criança é ser no mínimo, ingênuo demais, é o mesmo que eu falar para o senhor ficar um período com o meu bebezinho, pois a veterinária de meu cachorro informou que criar meu cachorrinho junto com um bebê é altamente perigoso e que meu cachorrinho poderá ter seqüelas, já pensou um bebezinho vomitar próximo ao meu cão, abrir a boquinha cheia de "sapinho" contraído muitas vezes ao mamar no peito da mãe, e as crostinhas da cabeça, os arrotinhos, as flatulências, ai meu Deus, vai contaminar meu cachorrinho, além da choradeira que pode assustar o meu cão!!!!

Tudo isso além de irônico é absurdamente ridículo, mas muito bom para uma profunda reflexão e até mesmo para baixarmos nossa "bola" e olharmos todas as formas de vida, simplesmente como diferentes e não como inferiores.

 

* no atual governo gastou-se mais com um avião do que com saneamento básico no país.
 

*sugerimos que procure algum profissional sério, atualizado e verdadeiramente comprometido para orientá-lo melhor.

Sugestões de leitura:

- Em outubro de 2004 na revista Meu Nenê da Editora Símbolo saiu uma matéria com o título “bichinho de estimação é tudo de bom na vida das crianças”. (www.meunene.com.br)

No jornal Folha de São Paulo de 04.07.05, no caderno Cotidiano, matéria - Pet Terapia - bichos ajudam a salvar crianças doentes.

Se após o exposto você ainda optar por retirar o animal de sua vida, informamos que nos dias de hoje nenhuma entidade no Brasil está recolhendo animais, pois a demanda está superando a capacidade e a boa vontade da proteção animal.

Você poderá doar seu único, verdadeiro e grande amigo nas feiras de doação animal que segue os telefones abaixo, tem que ligar e reservar vaga.

 

Contatos

Telefones

Dra. Rosana

3836-8448 / 9103-2790

Sra. Rosangela

6919-8300 / 6115-3237

Amigos dos Bichos

9992-3144

Dra. Fernanda

3188-9933

Sra. Arlete

9987-4188

Srta.Denise

5062-1357/ 9336-6163

Dra. Flávia

3663-4904/ 3661-9573

Focinhos Gelados

9375-5817

Cecília Bentine

4824 7430/9797 3606/9703 3006

Estimação

3862-2314/ 3021-1459

Para mais informações

Entre em contato com o Instituto Nina Rosa www.institutoninarosa.org.br

Acesse também o site  www.sentiens.net

Você também pode tentar encontrar uma família que queira um fiel companheiro, entre seus amigos, conhecidos, em casas de ração, pet shopping, etc.

Vale lembrar que estas entidades bem como seus profissionais não são abrigos, somente realizam a feira de doação.

Informamos que ABANDONAR ANIMAL É CRIME, lei Federal 9.605/98

BOA SORTE!


 

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