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Artigo 225, CF:

"Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações"

 

Crueldade contra mamãe cachorra no entorno 

do Rancho dos Gnomos é caso de polícia

 

O Rancho dos Gnomos foi solicitado pela vizinhança local, inclusive muitas crianças, para ajudar em um tremendo caso de crueldade com animais.

Foi relatado que uma cadelinha foi abandonada nas ruas por pessoas inescrupulosas depois de dar a luz a 8 filhotes. Todos da vizinhança, composta por pessoas conscientes e que amam animais, ajudava nos cuidados daquela “frágil família”. 

 

Certo dia, mais precisamente 13 de novembro de 2004, a mãe dos filhotes entrou em uma casa e seu instinto falou mais alto quando matou uma galinha, o que é de sua natureza, faz parte de uma cadeia alimentar.

 

O morador desta casa em questão entrou na casa, pegou o animal, amarrou uma corda em seu pescoço, arrastou até um matagal, pendurou em uma árvore, pegou um pedaço de pau e violentamente, sem qualquer tipo de piedade, acertou a doce cadelinha, mãe de 8 filhotes, até a morte. Tudo isso foi feito na frente de crianças que choravam sem parar e gritavam muito para que o sujeito terrível, com apenas 18 anos, parasse com aquele espancamento violento.

 

Marcos Pompeu ao receber a denúncia chamou a Guarda Civil de Cotia, que atendeu prontamente a chamada, para lhe dar cobertura no caso. Foram até o local recolher o corpo da cadelinha, colocaram em um saco, assim como a arma utilizada no crime. Levaram tudo até a delegacia, onde o delegado precisou olhar o corpo espancado do animal para depois lacrá-lo.

 

Após o animal foi deixado no freezer do Rancho dos Gnomos, até o dia seguinte para ser encaminhado à Faculdade de Medicina Veterinária da USP (São Paulo), onde foi realizada uma necropsia.

A Profa. Dra. Maria Lúcia Vaidan Dagli, veterinária, neste exame constatou: politraumatismo craniano, perda de massa encefálica, devido a grande quantidade de pauladas na cabeça. Havia também grande quantidade de terra e formigas na boca além dos hematomas abdominais. Também constatou-se a mucosa pálida o que sugere que a cadelinha poderia estar anêmica e por isso foi atrás de um pouco mais de comida, pois ainda estava amamentando.

 

Você ainda pode estar se perguntando: e os filhotes? As crianças da vizinhança trouxeram os filhotinhos (um deles com a pata machucada), ao Rancho, que receberam vermífugo e tratamento adequado, depois levados pela bióloga Patrícia, que já achou um lar saudável e feliz para todos eles.

 

Maltratar animais é crime, previsto no artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais. Qualquer um que vir maus-tratos a um animal pode encaminhar-se à Delegacia de Polícia mais próxima do local e relatar o ocorrido. Será elaborado um Termo Circunstanciado, os fatos averiguados e os culpados punidos em fase processual. 

 

Não se cale jamais! Pratique atos de cidadania sócio-ambiental!

 

 

Clique aqui e leia o laudo de exame necroscópico do animal

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